TOP FIVE - Um Dia Blue

domingo, 27 de dezembro de 2009



É fim de ano e logo que chega esse período começam a surgir aquelas listas de melhores do ano, blogs, sites, revistas, todo mundo divulga sua lista de melhores bandas e albuns de 2009. Decidi que vou fazer o mesmo aqui no blog, mas invés de colocar minha lista, solicitei a alguns amigos que me dissesse quais os 5 melhores discos de 2009, todos são membros de alguma banda independente de rock nacional. A medida que eu for recebendo os top five irei postar aqui, assim vocês irão conhecer não só a banda do participante como os 5 melhores discos que eles ouviram em 2009.

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DAYSLEEPERS - A invasão sergipana continua...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009


Pensar em melodias sofisticadas, arranjos delicados e fortes harmonias vocais, classicamente, é pensar em sons sessentistas como Beach Boys, The Turtles, The Byrds e The Zombies”. E é dessa fonte que a Daysleepers se nutre. Nutre-se, mas não se deixa prender. Surgida em 2007 e tendo como membros Arthur Matos (Voz, Violão), Lelo Soares (Baixo), Fabrício Rossini (Guitarra, Vocais), Ravy Bezerra (Bateria, Vocais) e Rafael Eugênio (Teclados, vocais), a banda demonstra no seu primeiro trabalho, o EP intitulado “Tempo”, que ela recebe essas influências e vai além. Bandas recentes de trabalho muito consistente como Fleet Foxes, Wondermints, The Now People e Belle and Sebastian também são forte amálgama para a construção do som dos meninos. "Tempo" é nome do primeiro EP dos rapazes de Aracaju - Sergipe, lançado em setembro de 2008. Calcado na precisão do Pop Psicodélico eternizado na década de 60 o EP conta com 6 músicas que passeiam por temáticas particulares mas transparecendo os pensamentos de uma geração, o que rendeu ao grupo vários shows pela capital sergipana destacando o 13º Aniversário da da Rádio Aperipê que contou com outras bandas locais e com a lendária banda Os Mutantes, além de uma turnê pelo Nordeste passando por suas principais capitais. O grupo agora prepara seu primeiro disco que tem previsão de lançamento para janeiro de 2010.Pensar em melodias sofisticadas, arranjos delicados e fortes harmonias vocais, classicamente, é pensar em sons sessentistas como Beach Boys, The Turtles, The Byrds e The Zombies”. E é dessa fonte que a Daysleepers se nutre. Nutre-se, mas não se deixa prender. Surgida em 2007 e tendo como membros Arthur Matos (Voz, Violão), Lelo Soares (Baixo), Fabrício Rossini (Guitarra, Vocais), Ravy Bezerra (Bateria, Vocais) e Rafael Eugênio (Teclados, vocais), a banda demonstra no seu primeiro trabalho, o EP intitulado “Tempo”, que ela recebe essas influências e vai além. Bandas recentes de trabalho muito consistente como Fleet Foxes, Wondermints, The Now People e Belle and Sebastian também são forte amálgama para a construção do som dos meninos. "Tempo" é nome do primeiro EP dos rapazes de Aracaju - Sergipe, lançado em setembro de 2008. Calcado na precisão do Pop Psicodélico eternizado na década de 60 o EP conta com 6 músicas que passeiam por temáticas particulares mas transparecendo os pensamentos de uma geração, o que rendeu ao grupo vários shows pela capital sergipana destacando o 13º Aniversário da da Rádio Aperipê que contou com outras bandas locais e com a lendária banda Os Mutantes, além de uma turnê pelo Nordeste passando por suas principais capitais. O grupo agora prepara seu primeiro disco que tem previsão de lançamento para janeiro de 2010.





1. Tempo
2. Na sua janela
3. Velha estante
4. Do outro lado
5. Cidades coloridas
6. Aos dez anos

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009



Aos Amigos frequentadores do Blog Um Dia Blue!
Antes de mais nada gostaria de agradecer a todos que frenquentam esse espaço. Gostaria de pedir as vocês um favor. Caso encontrem algum link com defeito, que não esteja funcionando ou que o arquivo esteja corrompido, me avise nos comentários do post que eu farei a correção imediatamente, a idéia aqui é compartilhar! Posso cometer essa falha de compartilhar um link com problemas, mas só irei saber se vocês no momento que dedectar o problema me avisar. Desde já agradeço a todos! Um dia Blue para todos!

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MAGIC SLIM & JOE CARTER


A alguns dias atrás um amigo meu me fez esta pergunta absurda: “ Jo, como eu devo me portar ao ouvir um blues? Eu não sei ouvir blues cara. Gosto, mas não sei como ouvir”. Fiquei alguns segundos tentando entender até que enfim disse: “Sei lá! Caramba! Como se comportar? Acho que não sei.” Mas eu sabia e sabia também que essa pergunta só foi feita porque criou-se essa coisa no Brasil de que Blues é música da elite, mas o blues se ouve do mesmo jeito que se ouve qualquer outra música, blues é bom pra dançar, é bom para se tocar numa festa, é bom para ouvir sentando num bar, tomando um vinho, um conhaque, ou cerveja. Não tem que criar essa redoma em torno do estilo, os bares onde rola blues são caríssimos, cheios de requinte, mas o blues é música do povo, é música de festa, é música de pobre, como diria Luiz Gonzaga, feita em Dó maior e é pra se ouvir do jeito que quiser.

Depois dessa conversa fiquei pensando, puxa, como desmistificar isso? Cheguei a conclusão de que não há essa necessidade, tá tudo aí na internet para quem quiser ouvir e conhecer e descobrir toda beleza e simplicidade do blues e de toda e qualquer música que é construída a partir da cultura popular de um povo. Mas lógico que aproveitando o gancho, no restante da semana vou postar alguns discos de blues que gosto muito, para quem quiser conhecer um pouco mais do que se trata essa coisa toda, e por si só irão derrubar alguns mitos.

O primeiro disco que escolhi foi este That Ain't Right, disco de Magic Slim & Joe Carter, que são dois artistas com obras separadas mas que se reuniram para fazer esse album. Para quem não conhece Magic Slim e Joe Carter, são dois gigantes do blues mundial vindos de Chicago, na verdade, Magic Slim saiu do Mississipi para Chicago e Joe Carter da Georgia também para lá, mas faziam o blues típico de Chicago, mas isso é outra história, para entender um pouco, wikpédia tem boas informações sobre o blues de Chicago.

Pois, dessa reunião nasceu esse disco que é excelente, e tem tudo que um bom disco de blues precisa, balanço, muita guitarra e muito improviso. Magic Slim é conhecido por tocar com guitarras cruas, sem pedais de efeito e também por não gostar de ensaiar, é o blues no estado mais puro que se pode alcançar usando uma guitarra elétrica.



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INVASÃO SERGIPANA

domingo, 20 de dezembro de 2009

Foi assim que chamaram uma turnê que foi feita pelo nordeste por algumas bandas lá de Sergipe este ano, mostrando todo o potencial da música independente feita nas bandas de lá, aproveitando o ensejo, vou apresentar para vocês alguns nomes da música produzida em Sergipe e que são excelentes, já postei aqui a fabulosa Plástico Lunar, conheçam portanto, mais alguns nomes da música independente sergipana. Aproveitem!

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THE BAGGIOS

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


The Baggios é oriunda do interior de Sergipe, cidade de São Cristovão, é composta por dois Integrantes, Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). Pois é, a banda é na verdade um duo, agora na sua cabeça logo virá a imagem da inglesa White Stripes, ou da americana Black Keys? Seja uma ou outra, desfaça imediatamente essa imagem, esqueça essa comparação, pois apesar de assim como White Stripes ou a Black Keys, ter dois componentes, e de também, ter como principal fonte de inspiração o blues rock, as semelhanças param por aí. Quando vi a banda pela primeira vez ao vivo, no Festival Feira Noise, na hora pensei, “Esses caras sabem muito bem o que estão fazendo”, riffs marcantes, bateria precisa, músicas empolgantes, Rocknroll! Blues! Dois caras no palco, Gabriel é um baterista fantástico e Júlio não fica atrás, grande músico, e guitarrista de rara habilidade e que tem como principal escola, é claro, o blues. A voz de Júlio lembra um pouco o velho Raulzito, as letras são em português, na sua maioria, quase todas sobre o cotidiano de quem vive numa cidade do interior de Sergipe. Em 2007 foi lançado a primeira Demo do Duo, e em 2009 saiu o EP Hard Times, nestes trabalhos, principalmente no último você vai passar por vários ambientes e perceber referências diversas, num momento vai lembrar o Led, num outro Raul Seixas, outro momento John Lee Hooker, Rolling Stones, e neste vai e vem de sensações sonoras você vai perceber que está diante de uma das melhores coisas lançadas este ano no Brasil, ouça Black Man Dog, Trem da Nostalgia, Candangos Bar e vai entender exatamente o que estou falando.
Júlio já nos autorizou a disponibilizar os discos aqui no blog, portanto é só baixar e ouvir!





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PLASTICO LUNAR - Coleção de Viagens Espaciais

L

Este é o segundo trabalho da Psicodélica Plástico Lunar, banda sergipana lá de Aracajú. Coleção de viagens espaciais contem 13 faixas que reverencia nomes como Mutantes, Tutti Frutti e Secos & Molhados, só para citar as referências nacionais. Canções como Tudo do seu Jeito, Banquete de Gafanhotos, Boca Aberta, e Próxima parada, não sairão da sua cabeça por semanas e esta é a única contra-indicação do disco. A qualidade musical é indiscutível e o show inesquecível.

LADO A

Moderna
Formato Cereja
Boca Aberta
Sua casa é o seu paletó
Quarto Azul
Tudo do seu jeito
Próxima Parada

LADO B

Banquete dos gafanhotos
Cínico arrependido
Gargantas do deserto
Coleção de viagens espaciais
Vestígios da noite passada
Você vê o sol se pôr

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MARIA SCOMBONA - SE


Henrique Teles é sem sombra de dúvida grande figura do Maria Scombona, assim como Lirinha é a figura central do Cordel do Fogo Encantado. Ele é um grande compositor, profundo conhecedor da cultura nordestina, mas o é, sem se isolar do resto do mundo, e o que ele produz na banda comprova toda essa interação com a música e cultura contemporânea, é dessa fusão de várias linguagens que nasce a banda Maria Scombona, composta por músicos excepcionais e conhecedores de causa, sabem exatamente onde querem chegar, e por qual caminho seguir. A sonoridade passeia logicamente por todo regionalismo nordestino, mas o blues é presença forte, o soul e o rock, ta tudo junto destilando um som genuinamente brasileiro. O grupo tem dois albuns lançados, “Grão” de 2002, excelente, com faixas maravilhosas como Lucimar, Vinte Meninas e Precisão e seu segundo trabalho que foi lançado em 2007 intitulado “Mais de Um Nós” também segue o ritmo do primeiro e conta com canções impagáveis como Mundo Muda, Retos Versos e Desaforo. Deleitem–se portanto com Maria Scombona!











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PRECISAMOS MESMO DO FESTIVAL VOZES DA TERRA?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Eu estive pela primeira vez em todos os dias do Festival Vozes da Terra, confesso que não vi cada etapa por inteiro porque é necessário muita energia para agüentar tanto absurdo que ocorre neste evento. Depois de acompanhar as músicas inscritas, e de ver o processo de classificação, e por fim, de ver o resultado final, me vem essa pergunta que virou título desse texto, precisamos mesmo deste festival? Qual a finalidade dele? O edital diz o seguinte: “O evento, promovido pelo Governo Municipal, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Municipal Cultural Egberto Tavares Costa, visa a projeção de talentos emergentes.” E é?? Como é feita essa projeção? Através da gravação de um CD que sai um ano depois? Pois o cd com os premiados do ano passado ficou pronto alguns dias antes do início dessa nova edição, e mais, em nenhum momento ouvi nada em relação a este cd durante o festival, e nem foi mencionado os nomes dos premiados do ano passado. Fora o cd, o que foi feito pelo artista/compositor, vencedor do ano passado, para que houvesse essa dita projeção? Pois se apresentar para um punhado de pessoas em praça pública não vai acrescentar nada para o artista, para mim, acontece exatamente o contrário, há um desgaste. Não há um site do Festival, que promova os finalistas e suas canções durante o ano, não existe uma divulgação ampla, não há nenhum tipo de participação do público, não há outros eventos onde este candidato vencedor participe durante o ano, para que assim haja uma real projeção desse artista pelo menos na cidade, não há nada, simplesmente existe a gravação de um cd pessimamente divulgado, o que só nos leva a duvidar se realmente ouve a duplicação da obra ou foi tudo engodo.
O Festival Vozes da Terra, na minha humilde opinião deveria ser extinto, pois sua realização é a comprovação de total descompromisso da Secretaria de Cultura com a música produzida na cidade, é um paliativo, ou uma desculpa, para se justificar a existência de uma secretaria que visa incentivar e fomentar cultura em Feira de Santana, mas não o faz. E eu nem estou pondo em xeque o critério de seleção das músicas inscritas. Para quem não sabe ainda, os vencedores foram

1° lugar: “Desculpa mãe” interpretada por Marco Sena
2° lugar: “Florança” interpretada por Marcel Torres
3° lugar: “Réquiem dos imortais” interpretada por Lima de Sá

Ocorreram ainda outras pemiações para a seguintes categorias:

Melhor interprete masculino : Zach
Melhor interprete feminino : Paula sanfer
Melhor performace : Josiel
Melhor arranjo : Ramon lima

Segue abaixo o vídeo com techo da música:


SERÁ QUE VAMOS OUVIR FALAR EM MARCO SENA DEPOIS DO FESTIVAL?

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Um grupo chamado SMITH

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


SMITH - A GROUP CALLED SMITH (1969)

Esse é o primeiro álbum desta excelente banda de blues rock com fortíssimas influências do soul e que foi lançado em 1969. A banda fez muito sucesso na época com uma versão incrível da música “Baby its you” do grupo também norte-americano The Shirelles, esta mesma canção, foi gravada pelos Beatles, mas nem a versão do quarteto de Liverpool ficou tão boa quanto a do Smith. Infelizmente a banda, não sei o motivo, não deu prosseguimento a sua carreira, lançou mais um disco chamado Minus-Plus, mas sem muita expressão, principalmente se comparado ao primeiro álbum que vendeu milhões de cópias e a faixa “Baby it’s you” ficou várias semanas no Top Ten da Billboard. Recentemente a banda voltou a ser comentada por entrar na trilha sonora de Death Proof, filme de Quentin Tarantino. A Group Called Smith é um album maravilhoso , cheio de canções ensolaradas e com duas coisas que o torna impagável, a primeira são as excelentes versões de alguns clássicos como “I Just Wanna Make Love to You” de Etta James,Let's Spend the Night Together” dos Rolling Stones e a ja citada “Baby it’s you” , são releituras extraordinárias e que valem a pena conferir, em segundo, a bela voz de Gayle McCormick que sem sombra de dúvida é uma das melhores coisas de se ouvir Smith.

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HOUND DOG TAYLOR


A alguns dias um senhor “bluesman” de Salvador, estava fazendo uma oficina sobre guitarras de blues em Camaçari e de repente pediu à platéia para citar alguns nomes do blues especialistas em Slide, alguém imediatamente gritou sabiamente “Hound Dog Taylor!” e a resposta do “grande blues man” foi: “tô falando de guitarrista”, quer dizer que Hound Dog Taylor não se enquadrava? Quanta Ignorância! Parace que estou sendo exagerado, mas para se entender o tamanho do absurdo basta ter uma noção mínima do que é o blues, de onde veio, quem foram os protagonistas dessa história, a partir daí você irá saber a quem devemos ter o mínimo de respeito, mesmo quando não há admiração. Falar de Slide sem citar pelo menos um um dos mestres do blues raiz, é como falar de forró sem citar Luiz Gonzaga, é de uma ignorância sem tamanho, primeiro por que, tocar guitarras com slide, é pra início de conversa uma invenção dos negros americanos do fim da década de 20 do século passado, é uma técnica desenvolvida por eles e aprimorada por eles também, o cara que foi desprezado pela figura que dirigia a oficina é considerado um dos maiores nomes do blues e tinha fama de ter 6 dedos, adquirida justamente por sua grande habilidade com o slide. A Referência para ele, o bluesman soteropolitano, é o Duane da banda americana The Allman Brothers. Legal, mas quando Duane Allman nasceu, Hound Dog Taylor estava em algum bar tocando, tomando uma dose de Jake e se utilizando de uma técnica que Duane só iria descobrir no início dos anos 60. Em homenagem a essa figura que é para dizer o mínimo, desinformada, vou postar aqui três discos do mestre do slide Hound Dog Taylor, talvez ele nunca tenha ouvido, o guitarrista do Allman Brothers com certeza se tornou um grande músico por prestar atenção a nomes como Blind Willie Johnson, Blind Willie McTell, Mississippi Fred McDowell, Son House, Robert Johnson e é claro Hound Dog Taylor.

Também ja estava mais que na hora de eu postar algum disco de blues aqui, portanto, com vocês, Mr. Hound Dog Taylor!!!


Hound Dog Taylor and the HouseRockers - Selftitled




Hound Dog Taylor and the HouseRockers - Natural Boogie





Hound Dog Taylor - Beware Of The Dog





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Wolfmother - Cosmic Egg

segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Hey! Saiu um disco novo de inéditas do Led Zeppelin? Ou é projeto novo de Tommi Iommi, com algum vocalista desconhecido? Meu deus que confusão!!! Calma, calma, essa loucura toda chama-se Cosmic Egg o mais novo álbum dos australianos da Wolfmother. Esse era sem dúvida um dos lançamentos mais aguardados do ano, depois do grande sucesso do primeiro trabalho de 2006. Pois então, o disco saiu e já é uma das melhores bolachinhas de 2009.
São doze faixas de stoner rock inspiradas no velho Black Sabbath, com o diferencial maior que é a voz de Andrew Stockdale que neste album lembra Ozzy na maioria das vezes, e em certas faixas pende mais para o Robert Plant. A banda deve estar cansada dessas comparações, mas é impossível ouvir Wolfmather sem lembrar do rock feito no fim dos anos 70 principalmente o feito pelo Led e pelo Sabbath.
Mas deixando as analogias de lado, ou pelo menos tentando, vamos ao Cosmic Egg, que por sinal é uma ótima faixa, Far Away é a melhor balada que ouvi esse ano, sem falar no peso de California Queen e New Moon Rising, nervosas, pesadas, além de, claro, sabbathianas até o talo. Em White Fiether Andrew Stockdale incorpora Ozzy de vez, nesta faixa um ouvinte desatendo vai jurar que é alguma música do comedor de morcegos, o disco segue com Sundial, riff matador logo na introdução, e quando você pensa que a banda não pode lhe surpreender mais, vem a lindíssima In the Morning, a pegada nessa faixa é outra, a influência agora vem do rei das pentatônicas, Jimmy Page, o Andrew dessa vez, como havia dito está no seu momento Led Zeppelin , a influência da banda está em todos os arranjos, da guitarra dedilhada, dos back vocals , baixo, bateria, tudo lembra o zeppelin de chumbo. É como se no decorrer do disco, as influencias destas duas bandas transitasse entre as faixas em fade, de forma deliciosamente suave. Ótima pedida para o fim de semana que se aproxima.




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AUTORAMAS - DESPLUGADO

domingo, 29 de novembro de 2009


O Autoramas é sem sombra de dúvida um dos maiores nomes do rock independente nacional, formada a 12 anos no Rio de Janeiro, a banda não para, sempre está fazendo shows, lançando discos e recentemente saiu este ótimo trabalho, Autoramas Desplugado. O album foi lançado pela Trama e pode ser baixado gratuitamente através do site albumvirtual.trama.com.br, uma excelente iniciativa deste selo, pois você não gasta nada, mas o artista recebe por cada download feito. Pra quem não conhece o Autoramas, essa banda faz uma agradabilíssima mistura de Surf Music, Jovem Guarda, Rockabilly e New Wave, trazendo até nossos ouvidos um rock divertido e sem frescura. O nome do disco logo nos leva a pensar no tradicionais acústicos feitos pela MTV, mas se a palavra acústico está diretamente relacionada para você àqueles cenários Hiperbólicos, violinos, pianos e um monte de acessórios, esqueça, partindo deste conceito definitivamente este não é o disco acústico do autoramas. Pois o que temos aqui é o power trio sem banquinhos, com violão, bateria e baixo apenas, palco limpo, efeitos e muito, mas muito rocknroll mesmo. Para ouvir , basta clicar na capa do album.

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500 DIAS COM ELA!

domingo, 15 de novembro de 2009


O que define se um filme é bom ou ruim? Será que só o aparato técnico resolve isso? Sei que essa parte é importantíssima. Fotografia, boa direção, um roteiro interessante, bons atores e, lógico, trilha sonora, sem dúvida é fundamental para nos apaixonarmos por um filme, mas às vezes, a obra tem tudo isso, mas os personagens não lhe cativa, ou a história não lhe agrada. Para que você goste de um filme, tem que haver um ponto de ligação entre você e ele, você vai gostar da música, você vai gostar da garota, das cores, ou até mesmo, da violência exibida, às vezes, acontece o contrário, o humor do expectador destoa da trama, as experiências pessoais não batem, um dia ruim ou bom demais, e o filme acaba não tendo grande importância para você, eu às vezes, me apaixono por um filme só porque teve uma música legal, mas um conjunto de coisas boas é que geralmente me leva a escrever um texto como esse, sem pé nem cabeça, só para dizer que você tem que ver uma película, para que sua vida tenha algum sentido. E 500 dias com ela, é um desses filmes, que faço questão de falar. Tem um garoto, uma garota, boa música, momentos divertidos, outros nem tanto, muita música e fala sobre coincidência, ou destino para alguns, e principalmente sobre a complexidade dos relacionamentos, mas não é uma história de amor. Sei que sua experiência de vida e tudo que falei acima é quem dará o tom do filme, ótimo isso, alguns vão adorar os personagens, outros odiar, para outros serão indiferentes, enfim, vale à pena descobrir quais sensações o filme vai lhe causar, garanto que a trilha sonora não vai decepcionar, nem a fotografia, e a forma como a história é contada também não, ela não é linear, os cortes nos leva a momentos adiante e depois no início do que se resume aos 500 dias de Tom com uma garota chamada Summer, daí o título original 500 days of Summer. Este é o primeiro longa-metragem de Marc Webb diretor com longa experiência em vídeoclips, já produziu alguns para artistas como Regina Spektor, Weezer, My Chemical Romance, Hot Hot Heat, talvez seja por isso, por causa dessa experiência com histórias curtas que o filme é feito de retalhos, momentos de Tom e Summer, nestes 500 dias.

Sinopse: Quando Tom, azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.


CONFIRA O TRAILLER CLICANDO AQUI.



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TOCANDO POR MUDANÇA!

sábado, 14 de novembro de 2009

Este é o projeto do engenheiro de som Mark Johnson, que viajou o mundo registrando de forma extraordinária, músicos de rua e o resultado disso é o DVD e um CD intitulado de Playning for Change. O CD é bem legal, mais o interessante é assistir aos vídeos, pois as imagens dos vários artistas foram capturadas individualmente tocadando a mesma música em várias partes diferente do mundo. No total são mais de 100 músicos que tocaram ao vivo as canções que compõe o trabalho. simplesmente lindo! O intuito do projeto segundo os idealizadores é trazer reflexão, inspirar, conectar as pessoas e trazer paz ao mundo através das belas músicas inclusas no projeto que leva o Nome de Playing for Change. Confira abaixo Stand By Me e você vai entender o que estou dizendo:


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VOCÊ CANSOU DE OUSAR, OU PRECISA DE UMA OPÇÃO MELHOR?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A muito tempo que o movimento estudantil já não é mais o mesmo. Vaga pelas escolas e universidades de Feira de Santana como um fantasma que não tem consciência que morreu. Um grupo de pressão que já esteve engajado com nossa realidade social, política e econômica já não existe mais. Falta atitude, coragem, objetividade e sobra apatia. Talvez seja mais um dos movimentos engolidos pelo sistema capitalista, hoje em dia, os estudantes tem mais o que fazer, estão mais preocupados com provas, trabalho, seu futuro, tem orkut, msn, muito mais festas para ir, quem vai querer saber de movimento estudantil? Talvez seja esse o caminho encontrado pelo sistema para sufocar um movimento que já foi tão importante no cenário político nacional.
Entre a ultima terça dia 10/11 e a quinta feira dia 12/11 ocorreu na UEFS, universidade onde faço o curso de Ciências Econômicas as eleições para Diretório Central dos Estudantes da mesma. Na disputa dois grupos, Ousar e Optar.
O Ousar surgiu a 12 anos, não sei como era no início, ouço histórias, sei do que vejo desde que entrei na universidade a 4 anos atrás. Um grupo com as características supracitadas, o Ousar me parece um barco à deriva cheio de náufragos com plaquetas de cunho revolucionário que juntas não fazem sentido algum. O grupo não tem objetivos claros, e sim um monte de bandeiras que julgam defender mas que estão costuradas de forma bem confusa. Estiveram no DCE durante os últimos 2 anos e do que se gabam? De ter feito o de sempre, cumpriram o calendário político, como os já tradicionais protestos contra o aumento das passagens do ônibus coletivo, c, as brigas pela falta de professores, por uma melhor biblioteca, por melhores condições estruturais, e por aí vai, estão sempre presentes na aula inaugural de cada semestre com argumentos tão frágeis quanto bolha de sabão, ou seja, é tudo uma festa e o abadá são as camisetas vermelhas, pois tudo continua o mesmo, como disse certa vez em sala, um de seus representantes, “gostaríamos de interromper sua aula, para falar dos problemas de sempre”. Se realmente tivessem interesse em tentar resolver estes problemas em nossa universidade, já teriam se reunido para buscar soluções, alternativas para combater esses abusos nas passagens de ônibus e para lutar contra este sucateamento que nossa universidade tem sofrido, afinal somos acadêmicos, estudantes de várias áreas estão ali, se os protestos não funcionam, tem que existir outra alternativa, e o DCE deveria estar junto com os estudantes buscando essas soluções.

E o Optar? O Optar é uma associação de ex-membros de grupos extintos na universidade, não há muito o que dizer deles enquanto gestão, pois nunca estiveram lá, e nem posso dizer nada enquanto grupo engajado com as lutas do movimento estudantil, pois não sei também se já estiveram lá, durante esse ano de apatia do Ousar não existiu oposição nenhuma a eles, o Optar apareceu agora depois de aberto edital de novas eleições.
O que não podemos nos queixar é dos nomes dos grupos, pois são auto-explicativos, Optar, é logicamente uma alternativa para o DCE em relação ao atual grupo no poder, então é isso que eles oferecem, uma opção e nada mais, quanto ao Ousar, o nome também diz tudo, irão continuar ousando e só ousando.

PS: Enfim este texto completa os temas do slogam do Blog, Filmes, Guerras e Canções, os filmes e os discos estão aí, faltava a guerra, infelizmente ainda não tenho resultado desta que se encerrou ontem.

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CLUBE DE PATIFES, EM NOITE DEDICADA AO BLUES EM CAMAÇARI.

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Dia 20 de Novembro, o Clube de Patifes se apresenta na Semana de Empreendedorismo de Camaçari-BA em noite totalmente dedicada ao Blues, juntamente com os renomados guitarristas André Christovam (SP) e Álvaro Assmar que completam a grade de atrações da segunda noite de atividades culturais do Evento. As apresentações serão gratuitas e começam às 20 h.

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Kings of Convenience -Declaration of Dependence (2009)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Eu conheci Kings of Convenience ouvindo o disco Riot On An Empty Street lançado em 2004, nesse album tem uma das canções mais divertidas da música pop indie "I'd Rather Dance with You", mas no geral a banda é bem calminha, faz um, sei lá, Pop Folk Indie Bossa Nova, algo assim. A banda, ou melhor, o duo vem da Noruega e recentemente lançou esse album Declaration of Dependence, o album não trás muita novidade não, continua o folk calminho, com fortíssimas influências da Bossa Nova, quem é fã da dupla não vai se decepcionar.
Confiram o Clip Mrs. Cold, o vídeo é bloqueado para incorporação nos blogs portanto para assistir ao clip CLICK AQUI.
Fonte: Som de fora

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CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bem, eu gostaria de fazer um texto para cada filme que posto aqui, mas o tempo é escasso, a correria é grande, então para que eu não deixe de falar de filmes que são especiais para mim, vou postar a sinopse e algumas informações destes filmes, assim vou poder indicar bem mais filmes, alguns conterão resenhas, outros não.
O primeiro é sem sombra de dúvida uma obra-prima do novo cinema brasileiro, se trata de um road movie gravado no sertão nordestino, é o primeiro longa do cineasta Marcelo Gomes, com excelente fotografia e maravilhosas interpretações de João Miguel (Estômago e Céu de Suely) e do ator alemão Peter Ketnath

sinopse:

Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade.

ficha técnica:

  • título original:Cinema, Aspirinas e Urubus
  • gênero:Drama
  • duração:01 hs 30 min
  • ano de lançamento:2005
  • site oficial:http://www2.uol.com.br/urubus/pt/home.html
  • estúdio:Dezenove Som e Imagens / Rec Produtores Associados
  • distribuidora:Imovision
  • direção: Marcelo Gomes
  • roteiro:Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Karim Aïnouz, inspirado em relato de viagem de Ranulpho Gomes
  • produção:Sara Silveira, Maria Ionescu e João Vieira Jr.
  • música:Tomás Alves de Souza
  • fotografia:Mauro Pinheiro
  • direção de arte:Marcos Pedroso
  • figurino:Beto Normal
  • edição:Karen Harley
  • efeitos especiais:
Fonte: Adorocine.com.br
NOTA: 10,0

Trailer




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THEM CROOKED VULTURES – Banda dos Sonhos de verdade.

A alguns dias atrás ocorreu o VMB MTV e lá se apresentou alguns músicos de Pitty com NX Zero ou Fresno, sempre confundo essas bandas, e essa mistura foi chamada de “A Banda dos Sonhos” da MTV , essa banda para mim não passou de uma grande piada. Queres uma banda dos sonhos de verdade? THEM CROOKED VULTURES esse é o mais novo projeto do inquieto Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters), além dele, a banda conta com Josh Homme (Queens of the Stone Age) e nada mais, nada menos que John Paul Jones (Led Zeppelin). O disco foi produzido pelos três músicos e será lançado no dia 16 de novembro, quem desejar já pode fazer reservas do disco no site da banda, enquanto o álbum não vaza na internet confiram o single New Fang que tá circulando pela rede.

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BESOURO - (2009 )

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Que eu sou apaixonado pelo cinema nacional, não é novidade para quem me conhece. Não é nacionalismo exagerado, nem coisas do tipo, sou apaixonado, porque apesar das dificuldades de apoio, e de ser recente esse crescimento e fortalecimento do nosso cinema, as películas produzidas em terras tupiniquins são infinitamente superiores a muita coisa que vem de fora, e se é para passar raiva com um filme, prefiro passar com um filme nacional do que com algumas porcarias importadas que nos são empurradas goela abaixo.
O filme em questão não é ruim, de maneira nenhuma, é ótimo que esteja sendo criados heróis nossos, com referências daqui do Brasil, personagens com quem iremos nos identificar, ligado a nossos deuses e à nossa cultura, mas o diretor João Daniel Tikhomiroff peca e muito, em vários detalhes que poderiam tornar Besouro o melhor filme lançado no Brasil este ano.
Besouro, conta a história de um lendário capoeirista, Manoel Henrique Pereira, o Besouro Mangangá, que viveu em Santo Amaro da Purificação. Muitas histórias cercam este personagem e a maioria delas são cantadas em rodas de capoeira, ou seja, não há muitos registros escritos, é tudo mantido de forma oral pelos capoeiristas de todo o mundo. A narrativa é situada nos anos 20 do século passado, levantando debates interessantes sobre a capoeira, a escravidão e o candomblé. O roteiro é baseado no livro “Feijoada no Paraíso”, de Marco Carvalho, e quem assina é Patrícia Andrade, de “Dois Filhos de Francisco” e “Salve Geral”, este último eu ainda não vi, mas o primeiro tem um roteiro bem amarrado, diferente de Besouro, que tem uma linha que arrasta os protagonistas em uma direção tão previsível que chega a ser irritante, a história não tem ritmo, é quebrado, o que pesa muito para um filme dito de ação. A Direção de arte e a fotografia são excelentes, também, ficam a cargo, respectivamente, dos experientes Cláudio Amaral Peixoto ( Cazuza e Lisbela e o Prisioneiro) e Enrique Chediak, considerado um dos melhores diretores de fotografia da atualidade. Para completar, o coreógrafo contratado para fazer o besouro voar foi o chinês Huen Chiu Ku responsável por Kill Bill, Matrix e O Tigre e o Dragão. Até aí tudo bem, mas o excesso de estreantes no filme, foi seu pecado maior, começa pelo diretor João Daniel Tikhomiroff, que até então só havia dirigido comerciais, eis o porquê de ter sido tão bem feita campanha de Marketing da película. Os atores, quase todos são também inexperientes, o que compromete bastante a obra, segundo o diretor “Se fosse buscar um ator, e ainda fazer ele aprender a jogar capoeira, eu iria ter que usar muitos cortes e dublês. Eu queria que o público se encantasse pela maneira que o protagonista jogava capoeira” para tanto foi escolhido Ailton Carmo, 22 anos, professor de capoeira e guia turístico de Lençóis/BA, o Anderson Santos de Jesus, capoeirista profissional que faz o personagem de Quero Quero e a estudante de teatro Jessica Barbosa como Dinorá encabeçando uma lista de atores inexperientes que completam o elenco do filme. Encantar o público com a capoeira eles conseguiram, com certeza, aliás, não só com isso, a beleza e o cuidado com que nos é apresentado o candomblé, as entidades e os mitos dessa religião, mostrando toda relação dos orixás com a natureza, as oferendas, símbolos e lendas, poucas vezes aconteceu no cinema nacional. E estes são para mim, os pontos altos do filme. Mas por outro lado, falta profundidade nos personagens, tudo soa superficial, e isso deixa o filme morno quase que o tempo inteiro. Um melhor elenco, melhor direção e um roteiro menos previsível com certeza tornaria Besouro uma Obra-prima. Ah! Quase que me esquecia da Trilha Sonora, tirando a canção dos pernambucanos do Nação Zumbi e as cantigas de capoeira, todo o restante, passa despercebido.

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NOVO CLIP DO EDDIE - Eu tô Cansado dessa merda

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Este é o mais novo clip da pernambucana Eddie, o primeiro do disco lançado em 2008, Carnaval no Inferno, excelente trabalho e que dá um novo tom a música produzida em Recife. O Vídeo é muito bom, feito em animação, confiram!

Música: Eu tou cansado dessa merda
Composição: Fabio Trummer
Direção: Helder Santos, Camilla Loyolla e CherryPlus
Animação: Helder Santos e CherryPlus ...

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Uma Vida Iluminada - Everything Is Illuminated (2005)

terça-feira, 27 de outubro de 2009


Este é um daqueles filmes que às vezes passa despercebido por nós, numa locadora, ou em cartaz no cinema. Pelo menos comigo acontece às vezes, olho a capa do dvd, o cartaz , e não encontro nada que me chame a atenção, de vez enquanto passo direto, mas quase sempre arrisco, e neste arriscar, acabo perdendo tempo vendo filmes horríveis, mas existem momentos que me deparo com obras como esta, carregada de poesia, com cenas impagáveis e de um colorido irretocável.
Uma vida iluminada é baseado no livro de Jonathan Safran Foer, "Tudo se Ilumina" e é estrelado por Elijah Wood, o Frodo do Senhor dos Anéis. Ele faz o papel de um colecionador de coisas, e quando digo coisa, me refiro a objetos bem inusitados como, a dentadura da sua avó, flores, terra, dinheiro, brinquedos, pedras, fotografias, inseto, guarda qualquer coisa que lhe lembre um fato importante, geralmente se trata de lembranças de família. Por conta de uma dessas peças ele acaba parando na Ucrânia procurando por uma pessoa que teria salvo seu avô na Segunda Guerra Mundial, é neste ambiente que aparece um velho que pensa que é cego uma cadela chamada Sammy Davis Jr. jr. e o estranho Alex Jr. (Eugene Hutz, vocalista da banda punk Gogol Bordello - que assina algumas das canções do filme). Bem humorado e com uma belíssima trilha sonora, esta película é divertida e emocionante. Vale muito à pena assistir.

Confira o Trailer do Filme:




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