TOP FIVE - Um Dia Blue

domingo, 27 de dezembro de 2009



É fim de ano e logo que chega esse período começam a surgir aquelas listas de melhores do ano, blogs, sites, revistas, todo mundo divulga sua lista de melhores bandas e albuns de 2009. Decidi que vou fazer o mesmo aqui no blog, mas invés de colocar minha lista, solicitei a alguns amigos que me dissesse quais os 5 melhores discos de 2009, todos são membros de alguma banda independente de rock nacional. A medida que eu for recebendo os top five irei postar aqui, assim vocês irão conhecer não só a banda do participante como os 5 melhores discos que eles ouviram em 2009.

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DAYSLEEPERS - A invasão sergipana continua...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009


Pensar em melodias sofisticadas, arranjos delicados e fortes harmonias vocais, classicamente, é pensar em sons sessentistas como Beach Boys, The Turtles, The Byrds e The Zombies”. E é dessa fonte que a Daysleepers se nutre. Nutre-se, mas não se deixa prender. Surgida em 2007 e tendo como membros Arthur Matos (Voz, Violão), Lelo Soares (Baixo), Fabrício Rossini (Guitarra, Vocais), Ravy Bezerra (Bateria, Vocais) e Rafael Eugênio (Teclados, vocais), a banda demonstra no seu primeiro trabalho, o EP intitulado “Tempo”, que ela recebe essas influências e vai além. Bandas recentes de trabalho muito consistente como Fleet Foxes, Wondermints, The Now People e Belle and Sebastian também são forte amálgama para a construção do som dos meninos. "Tempo" é nome do primeiro EP dos rapazes de Aracaju - Sergipe, lançado em setembro de 2008. Calcado na precisão do Pop Psicodélico eternizado na década de 60 o EP conta com 6 músicas que passeiam por temáticas particulares mas transparecendo os pensamentos de uma geração, o que rendeu ao grupo vários shows pela capital sergipana destacando o 13º Aniversário da da Rádio Aperipê que contou com outras bandas locais e com a lendária banda Os Mutantes, além de uma turnê pelo Nordeste passando por suas principais capitais. O grupo agora prepara seu primeiro disco que tem previsão de lançamento para janeiro de 2010.Pensar em melodias sofisticadas, arranjos delicados e fortes harmonias vocais, classicamente, é pensar em sons sessentistas como Beach Boys, The Turtles, The Byrds e The Zombies”. E é dessa fonte que a Daysleepers se nutre. Nutre-se, mas não se deixa prender. Surgida em 2007 e tendo como membros Arthur Matos (Voz, Violão), Lelo Soares (Baixo), Fabrício Rossini (Guitarra, Vocais), Ravy Bezerra (Bateria, Vocais) e Rafael Eugênio (Teclados, vocais), a banda demonstra no seu primeiro trabalho, o EP intitulado “Tempo”, que ela recebe essas influências e vai além. Bandas recentes de trabalho muito consistente como Fleet Foxes, Wondermints, The Now People e Belle and Sebastian também são forte amálgama para a construção do som dos meninos. "Tempo" é nome do primeiro EP dos rapazes de Aracaju - Sergipe, lançado em setembro de 2008. Calcado na precisão do Pop Psicodélico eternizado na década de 60 o EP conta com 6 músicas que passeiam por temáticas particulares mas transparecendo os pensamentos de uma geração, o que rendeu ao grupo vários shows pela capital sergipana destacando o 13º Aniversário da da Rádio Aperipê que contou com outras bandas locais e com a lendária banda Os Mutantes, além de uma turnê pelo Nordeste passando por suas principais capitais. O grupo agora prepara seu primeiro disco que tem previsão de lançamento para janeiro de 2010.





1. Tempo
2. Na sua janela
3. Velha estante
4. Do outro lado
5. Cidades coloridas
6. Aos dez anos

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009



Aos Amigos frequentadores do Blog Um Dia Blue!
Antes de mais nada gostaria de agradecer a todos que frenquentam esse espaço. Gostaria de pedir as vocês um favor. Caso encontrem algum link com defeito, que não esteja funcionando ou que o arquivo esteja corrompido, me avise nos comentários do post que eu farei a correção imediatamente, a idéia aqui é compartilhar! Posso cometer essa falha de compartilhar um link com problemas, mas só irei saber se vocês no momento que dedectar o problema me avisar. Desde já agradeço a todos! Um dia Blue para todos!

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MAGIC SLIM & JOE CARTER


A alguns dias atrás um amigo meu me fez esta pergunta absurda: “ Jo, como eu devo me portar ao ouvir um blues? Eu não sei ouvir blues cara. Gosto, mas não sei como ouvir”. Fiquei alguns segundos tentando entender até que enfim disse: “Sei lá! Caramba! Como se comportar? Acho que não sei.” Mas eu sabia e sabia também que essa pergunta só foi feita porque criou-se essa coisa no Brasil de que Blues é música da elite, mas o blues se ouve do mesmo jeito que se ouve qualquer outra música, blues é bom pra dançar, é bom para se tocar numa festa, é bom para ouvir sentando num bar, tomando um vinho, um conhaque, ou cerveja. Não tem que criar essa redoma em torno do estilo, os bares onde rola blues são caríssimos, cheios de requinte, mas o blues é música do povo, é música de festa, é música de pobre, como diria Luiz Gonzaga, feita em Dó maior e é pra se ouvir do jeito que quiser.

Depois dessa conversa fiquei pensando, puxa, como desmistificar isso? Cheguei a conclusão de que não há essa necessidade, tá tudo aí na internet para quem quiser ouvir e conhecer e descobrir toda beleza e simplicidade do blues e de toda e qualquer música que é construída a partir da cultura popular de um povo. Mas lógico que aproveitando o gancho, no restante da semana vou postar alguns discos de blues que gosto muito, para quem quiser conhecer um pouco mais do que se trata essa coisa toda, e por si só irão derrubar alguns mitos.

O primeiro disco que escolhi foi este That Ain't Right, disco de Magic Slim & Joe Carter, que são dois artistas com obras separadas mas que se reuniram para fazer esse album. Para quem não conhece Magic Slim e Joe Carter, são dois gigantes do blues mundial vindos de Chicago, na verdade, Magic Slim saiu do Mississipi para Chicago e Joe Carter da Georgia também para lá, mas faziam o blues típico de Chicago, mas isso é outra história, para entender um pouco, wikpédia tem boas informações sobre o blues de Chicago.

Pois, dessa reunião nasceu esse disco que é excelente, e tem tudo que um bom disco de blues precisa, balanço, muita guitarra e muito improviso. Magic Slim é conhecido por tocar com guitarras cruas, sem pedais de efeito e também por não gostar de ensaiar, é o blues no estado mais puro que se pode alcançar usando uma guitarra elétrica.



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INVASÃO SERGIPANA

domingo, 20 de dezembro de 2009

Foi assim que chamaram uma turnê que foi feita pelo nordeste por algumas bandas lá de Sergipe este ano, mostrando todo o potencial da música independente feita nas bandas de lá, aproveitando o ensejo, vou apresentar para vocês alguns nomes da música produzida em Sergipe e que são excelentes, já postei aqui a fabulosa Plástico Lunar, conheçam portanto, mais alguns nomes da música independente sergipana. Aproveitem!

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THE BAGGIOS

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


The Baggios é oriunda do interior de Sergipe, cidade de São Cristovão, é composta por dois Integrantes, Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). Pois é, a banda é na verdade um duo, agora na sua cabeça logo virá a imagem da inglesa White Stripes, ou da americana Black Keys? Seja uma ou outra, desfaça imediatamente essa imagem, esqueça essa comparação, pois apesar de assim como White Stripes ou a Black Keys, ter dois componentes, e de também, ter como principal fonte de inspiração o blues rock, as semelhanças param por aí. Quando vi a banda pela primeira vez ao vivo, no Festival Feira Noise, na hora pensei, “Esses caras sabem muito bem o que estão fazendo”, riffs marcantes, bateria precisa, músicas empolgantes, Rocknroll! Blues! Dois caras no palco, Gabriel é um baterista fantástico e Júlio não fica atrás, grande músico, e guitarrista de rara habilidade e que tem como principal escola, é claro, o blues. A voz de Júlio lembra um pouco o velho Raulzito, as letras são em português, na sua maioria, quase todas sobre o cotidiano de quem vive numa cidade do interior de Sergipe. Em 2007 foi lançado a primeira Demo do Duo, e em 2009 saiu o EP Hard Times, nestes trabalhos, principalmente no último você vai passar por vários ambientes e perceber referências diversas, num momento vai lembrar o Led, num outro Raul Seixas, outro momento John Lee Hooker, Rolling Stones, e neste vai e vem de sensações sonoras você vai perceber que está diante de uma das melhores coisas lançadas este ano no Brasil, ouça Black Man Dog, Trem da Nostalgia, Candangos Bar e vai entender exatamente o que estou falando.
Júlio já nos autorizou a disponibilizar os discos aqui no blog, portanto é só baixar e ouvir!





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PLASTICO LUNAR - Coleção de Viagens Espaciais

L

Este é o segundo trabalho da Psicodélica Plástico Lunar, banda sergipana lá de Aracajú. Coleção de viagens espaciais contem 13 faixas que reverencia nomes como Mutantes, Tutti Frutti e Secos & Molhados, só para citar as referências nacionais. Canções como Tudo do seu Jeito, Banquete de Gafanhotos, Boca Aberta, e Próxima parada, não sairão da sua cabeça por semanas e esta é a única contra-indicação do disco. A qualidade musical é indiscutível e o show inesquecível.

LADO A

Moderna
Formato Cereja
Boca Aberta
Sua casa é o seu paletó
Quarto Azul
Tudo do seu jeito
Próxima Parada

LADO B

Banquete dos gafanhotos
Cínico arrependido
Gargantas do deserto
Coleção de viagens espaciais
Vestígios da noite passada
Você vê o sol se pôr

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MARIA SCOMBONA - SE


Henrique Teles é sem sombra de dúvida grande figura do Maria Scombona, assim como Lirinha é a figura central do Cordel do Fogo Encantado. Ele é um grande compositor, profundo conhecedor da cultura nordestina, mas o é, sem se isolar do resto do mundo, e o que ele produz na banda comprova toda essa interação com a música e cultura contemporânea, é dessa fusão de várias linguagens que nasce a banda Maria Scombona, composta por músicos excepcionais e conhecedores de causa, sabem exatamente onde querem chegar, e por qual caminho seguir. A sonoridade passeia logicamente por todo regionalismo nordestino, mas o blues é presença forte, o soul e o rock, ta tudo junto destilando um som genuinamente brasileiro. O grupo tem dois albuns lançados, “Grão” de 2002, excelente, com faixas maravilhosas como Lucimar, Vinte Meninas e Precisão e seu segundo trabalho que foi lançado em 2007 intitulado “Mais de Um Nós” também segue o ritmo do primeiro e conta com canções impagáveis como Mundo Muda, Retos Versos e Desaforo. Deleitem–se portanto com Maria Scombona!











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PRECISAMOS MESMO DO FESTIVAL VOZES DA TERRA?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Eu estive pela primeira vez em todos os dias do Festival Vozes da Terra, confesso que não vi cada etapa por inteiro porque é necessário muita energia para agüentar tanto absurdo que ocorre neste evento. Depois de acompanhar as músicas inscritas, e de ver o processo de classificação, e por fim, de ver o resultado final, me vem essa pergunta que virou título desse texto, precisamos mesmo deste festival? Qual a finalidade dele? O edital diz o seguinte: “O evento, promovido pelo Governo Municipal, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Municipal Cultural Egberto Tavares Costa, visa a projeção de talentos emergentes.” E é?? Como é feita essa projeção? Através da gravação de um CD que sai um ano depois? Pois o cd com os premiados do ano passado ficou pronto alguns dias antes do início dessa nova edição, e mais, em nenhum momento ouvi nada em relação a este cd durante o festival, e nem foi mencionado os nomes dos premiados do ano passado. Fora o cd, o que foi feito pelo artista/compositor, vencedor do ano passado, para que houvesse essa dita projeção? Pois se apresentar para um punhado de pessoas em praça pública não vai acrescentar nada para o artista, para mim, acontece exatamente o contrário, há um desgaste. Não há um site do Festival, que promova os finalistas e suas canções durante o ano, não existe uma divulgação ampla, não há nenhum tipo de participação do público, não há outros eventos onde este candidato vencedor participe durante o ano, para que assim haja uma real projeção desse artista pelo menos na cidade, não há nada, simplesmente existe a gravação de um cd pessimamente divulgado, o que só nos leva a duvidar se realmente ouve a duplicação da obra ou foi tudo engodo.
O Festival Vozes da Terra, na minha humilde opinião deveria ser extinto, pois sua realização é a comprovação de total descompromisso da Secretaria de Cultura com a música produzida na cidade, é um paliativo, ou uma desculpa, para se justificar a existência de uma secretaria que visa incentivar e fomentar cultura em Feira de Santana, mas não o faz. E eu nem estou pondo em xeque o critério de seleção das músicas inscritas. Para quem não sabe ainda, os vencedores foram

1° lugar: “Desculpa mãe” interpretada por Marco Sena
2° lugar: “Florança” interpretada por Marcel Torres
3° lugar: “Réquiem dos imortais” interpretada por Lima de Sá

Ocorreram ainda outras pemiações para a seguintes categorias:

Melhor interprete masculino : Zach
Melhor interprete feminino : Paula sanfer
Melhor performace : Josiel
Melhor arranjo : Ramon lima

Segue abaixo o vídeo com techo da música:


SERÁ QUE VAMOS OUVIR FALAR EM MARCO SENA DEPOIS DO FESTIVAL?

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Um grupo chamado SMITH

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


SMITH - A GROUP CALLED SMITH (1969)

Esse é o primeiro álbum desta excelente banda de blues rock com fortíssimas influências do soul e que foi lançado em 1969. A banda fez muito sucesso na época com uma versão incrível da música “Baby its you” do grupo também norte-americano The Shirelles, esta mesma canção, foi gravada pelos Beatles, mas nem a versão do quarteto de Liverpool ficou tão boa quanto a do Smith. Infelizmente a banda, não sei o motivo, não deu prosseguimento a sua carreira, lançou mais um disco chamado Minus-Plus, mas sem muita expressão, principalmente se comparado ao primeiro álbum que vendeu milhões de cópias e a faixa “Baby it’s you” ficou várias semanas no Top Ten da Billboard. Recentemente a banda voltou a ser comentada por entrar na trilha sonora de Death Proof, filme de Quentin Tarantino. A Group Called Smith é um album maravilhoso , cheio de canções ensolaradas e com duas coisas que o torna impagável, a primeira são as excelentes versões de alguns clássicos como “I Just Wanna Make Love to You” de Etta James,Let's Spend the Night Together” dos Rolling Stones e a ja citada “Baby it’s you” , são releituras extraordinárias e que valem a pena conferir, em segundo, a bela voz de Gayle McCormick que sem sombra de dúvida é uma das melhores coisas de se ouvir Smith.

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HOUND DOG TAYLOR


A alguns dias um senhor “bluesman” de Salvador, estava fazendo uma oficina sobre guitarras de blues em Camaçari e de repente pediu à platéia para citar alguns nomes do blues especialistas em Slide, alguém imediatamente gritou sabiamente “Hound Dog Taylor!” e a resposta do “grande blues man” foi: “tô falando de guitarrista”, quer dizer que Hound Dog Taylor não se enquadrava? Quanta Ignorância! Parace que estou sendo exagerado, mas para se entender o tamanho do absurdo basta ter uma noção mínima do que é o blues, de onde veio, quem foram os protagonistas dessa história, a partir daí você irá saber a quem devemos ter o mínimo de respeito, mesmo quando não há admiração. Falar de Slide sem citar pelo menos um um dos mestres do blues raiz, é como falar de forró sem citar Luiz Gonzaga, é de uma ignorância sem tamanho, primeiro por que, tocar guitarras com slide, é pra início de conversa uma invenção dos negros americanos do fim da década de 20 do século passado, é uma técnica desenvolvida por eles e aprimorada por eles também, o cara que foi desprezado pela figura que dirigia a oficina é considerado um dos maiores nomes do blues e tinha fama de ter 6 dedos, adquirida justamente por sua grande habilidade com o slide. A Referência para ele, o bluesman soteropolitano, é o Duane da banda americana The Allman Brothers. Legal, mas quando Duane Allman nasceu, Hound Dog Taylor estava em algum bar tocando, tomando uma dose de Jake e se utilizando de uma técnica que Duane só iria descobrir no início dos anos 60. Em homenagem a essa figura que é para dizer o mínimo, desinformada, vou postar aqui três discos do mestre do slide Hound Dog Taylor, talvez ele nunca tenha ouvido, o guitarrista do Allman Brothers com certeza se tornou um grande músico por prestar atenção a nomes como Blind Willie Johnson, Blind Willie McTell, Mississippi Fred McDowell, Son House, Robert Johnson e é claro Hound Dog Taylor.

Também ja estava mais que na hora de eu postar algum disco de blues aqui, portanto, com vocês, Mr. Hound Dog Taylor!!!


Hound Dog Taylor and the HouseRockers - Selftitled




Hound Dog Taylor and the HouseRockers - Natural Boogie





Hound Dog Taylor - Beware Of The Dog





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