TOP (POWER) POP ALBUMS OF 2020
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1. "Songs For The General Public" - THE LEMON TWIGS
2. "Rebobinando" - EL INQUIETO ROQUE
3. "No Weapon But Love" - ICE CREAM HANDS
4. "Color-Blind" - CUP...
Série - Lama dos Dias Canal Brasil
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*Com direção de Hilton Lacerda e Hélder Aragão, o DJ Dolores, produção de
Malu Campos e produção executiva de João Vieira Jr., “Lama dos Dias”, série
de fi...
Melhores filmes de 2016*
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Sim, quero ter uma vida cheia de filmes deliciosos, Black Phillip. 2016 foi
bendito!!! A Bruxa foi o filme mais impactante pra mim, tanto visualmente
quant...
Hey! Saiu um disco novo de inéditas do Led Zeppelin? Ou é projeto novo de Tommi Iommi, com algum vocalista desconhecido? Meu deus que confusão!!! Calma, calma, essa loucura toda chama-se Cosmic Egg o mais novo álbum dos australianos da Wolfmother. Esse era sem dúvida um dos lançamentos mais aguardados do ano, depois do grande sucesso do primeiro trabalho de 2006. Pois então, o disco saiu e já é uma das melhores bolachinhas de 2009. São doze faixas de stoner rock inspiradas no velho Black Sabbath, com o diferencial maior que é a voz de Andrew Stockdale que neste album lembra Ozzy na maioria das vezes, e em certas faixas pende mais para o Robert Plant. A banda deve estar cansada dessas comparações, mas é impossível ouvir Wolfmather sem lembrar do rock feito no fim dos anos 70 principalmente o feito pelo Led e pelo Sabbath. Mas deixando as analogias de lado, ou pelo menos tentando, vamos ao Cosmic Egg, que por sinal é uma ótima faixa, Far Away é a melhor balada que ouvi esse ano, sem falar no peso de California Queen e New Moon Rising, nervosas, pesadas, além de, claro, sabbathianas até o talo. Em White Fiether Andrew Stockdale incorpora Ozzy de vez, nesta faixa um ouvinte desatendo vai jurar que é alguma música do comedor de morcegos, o disco segue com Sundial, riff matador logo na introdução, e quando você pensa que a banda não pode lhe surpreender mais, vem a lindíssima In the Morning, a pegada nessa faixa é outra, a influência agora vem do rei das pentatônicas, Jimmy Page, o Andrew dessa vez, como havia dito está no seu momento Led Zeppelin , a influência da banda está em todos os arranjos, da guitarra dedilhada, dos back vocals , baixo, bateria, tudo lembra o zeppelin de chumbo. É como se no decorrer do disco, as influencias destas duas bandas transitasse entre as faixas em fade, de forma deliciosamente suave. Ótima pedida para o fim de semana que se aproxima.
O Autoramas é sem sombra de dúvida um dos maiores nomes do rock independente nacional, formada a 12 anos no Rio de Janeiro, a banda não para, sempre está fazendo shows, lançando discos e recentemente saiu este ótimo trabalho, Autoramas Desplugado. O album foi lançado pela Trama e pode ser baixado gratuitamente através do site albumvirtual.trama.com.br, uma excelente iniciativa deste selo, pois você não gasta nada, mas o artista recebe por cada download feito. Pra quem não conhece o Autoramas, essa banda faz uma agradabilíssima mistura de Surf Music, Jovem Guarda, Rockabilly e New Wave, trazendo até nossos ouvidos um rock divertido e sem frescura. O nome do disco logo nos leva a pensar no tradicionais acústicos feitos pela MTV, mas se a palavra acústico está diretamente relacionada para você àqueles cenários Hiperbólicos, violinos, pianos e um monte de acessórios, esqueça, partindo deste conceito definitivamente este não é o disco acústico do autoramas. Pois o que temos aqui é o power trio sem banquinhos, com violão, bateria e baixo apenas, palco limpo, efeitos e muito, mas muito rocknroll mesmo. Para ouvir , basta clicar na capa do album.
O que define se um filme é bom ou ruim? Será que só o aparato técnico resolve isso? Sei que essa parte é importantíssima. Fotografia, boa direção, um roteiro interessante, bons atores e, lógico, trilha sonora, sem dúvida é fundamental para nos apaixonarmos por um filme, mas às vezes, a obra tem tudo isso, mas os personagens não lhe cativa, ou a história não lhe agrada. Para que você goste de um filme, tem que haver um ponto de ligação entre você e ele, você vai gostar da música, você vai gostar da garota, das cores, ou até mesmo, da violência exibida, às vezes, acontece o contrário, o humor do expectador destoa da trama, as experiências pessoais não batem, um dia ruim ou bom demais, e o filme acaba não tendo grande importância para você, eu às vezes, me apaixono por um filme só porque teve uma música legal, mas um conjunto de coisas boas é que geralmente me leva a escrever um texto como esse, sem pé nem cabeça, só para dizer que você tem que ver uma película, para que sua vida tenha algum sentido. E 500 dias com ela, é um desses filmes, que faço questão de falar. Tem um garoto, uma garota, boa música, momentos divertidos, outros nem tanto, muita música e fala sobre coincidência, ou destino para alguns, e principalmente sobre a complexidade dos relacionamentos, mas não é uma história de amor. Sei que sua experiência de vida e tudo que falei acima é quem dará o tom do filme, ótimo isso, alguns vão adorar os personagens, outros odiar, para outros serão indiferentes, enfim, vale à pena descobrir quais sensações o filme vai lhe causar, garanto que a trilha sonora não vai decepcionar, nem a fotografia, e a forma como a história é contada também não, ela não é linear, os cortes nos leva a momentos adiante e depois no início do que se resume aos 500 dias de Tom com uma garota chamada Summer, daí o título original 500 days of Summer. Este é o primeiro longa-metragem de Marc Webb diretor com longa experiência em vídeoclips, já produziu alguns para artistas como Regina Spektor, Weezer, My Chemical Romance, Hot Hot Heat, talvez seja por isso, por causa dessa experiência com histórias curtas que o filme é feito de retalhos, momentos de Tom e Summer, nestes 500 dias.
Sinopse: Quando Tom, azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.
Este é o projeto do engenheiro de som Mark Johnson, que viajou o mundo registrando de forma extraordinária, músicos de rua e o resultado disso é o DVD e um CD intitulado de Playning for Change. O CD é bem legal, mais o interessante é assistir aos vídeos, pois as imagens dos vários artistas foram capturadas individualmente tocadando a mesma música em várias partes diferente do mundo. No total são mais de 100 músicos que tocaram ao vivo as canções que compõe o trabalho. simplesmente lindo! O intuito do projeto segundo os idealizadores é trazer reflexão, inspirar, conectar as pessoas e trazer paz ao mundo através das belas músicas inclusas no projeto que leva o Nome de Playing for Change. Confira abaixo Stand By Me e você vai entender o que estou dizendo:
A muito tempo que o movimento estudantil já não é mais o mesmo. Vaga pelas escolas e universidades de Feira de Santana como um fantasma que não tem consciência que morreu. Um grupo de pressão que já esteve engajado com nossa realidade social, política e econômica já não existe mais. Falta atitude, coragem, objetividade e sobra apatia. Talvez seja mais um dos movimentos engolidos pelo sistema capitalista, hoje em dia, os estudantes tem mais o que fazer, estão mais preocupados com provas, trabalho, seu futuro, tem orkut, msn, muito mais festas para ir, quem vai querer saber de movimento estudantil? Talvez seja esse o caminho encontrado pelo sistema para sufocar um movimento que já foi tão importante no cenário político nacional.
Entre a ultima terça dia 10/11 e a quinta feira dia 12/11 ocorreu na UEFS, universidade onde faço o curso de Ciências Econômicas as eleições para Diretório Central dos Estudantes da mesma. Na disputa dois grupos, Ousar e Optar.
O Ousar surgiu a 12 anos, não sei como era no início, ouço histórias, sei do que vejo desde que entrei na universidade a 4 anos atrás. Um grupo com as características supracitadas, o Ousar me parece um barco à deriva cheio de náufragos com plaquetas de cunho revolucionário que juntas não fazem sentido algum. O grupo não tem objetivos claros, e sim um monte de bandeiras que julgam defender mas que estão costuradas de forma bem confusa. Estiveram no DCE durante os últimos 2 anos e do que se gabam? De ter feito o de sempre, cumpriram o calendário político, como os já tradicionais protestos contra o aumento das passagens do ônibus coletivo, c, as brigas pela falta de professores, por uma melhor biblioteca, por melhores condições estruturais, e por aí vai, estão sempre presentes na aula inaugural de cada semestre com argumentos tão frágeis quanto bolha de sabão, ou seja, é tudo uma festa e o abadá são as camisetas vermelhas, pois tudo continua o mesmo, como disse certa vez em sala, um de seus representantes, “gostaríamos de interromper sua aula, para falar dos problemas de sempre”. Se realmente tivessem interesse em tentar resolver estes problemas em nossa universidade, já teriam se reunido para buscar soluções, alternativas para combater esses abusos nas passagens de ônibus e para lutar contra este sucateamento que nossa universidade tem sofrido, afinal somos acadêmicos, estudantes de várias áreas estão ali, se os protestos não funcionam, tem que existir outra alternativa, e o DCE deveria estar junto com os estudantes buscando essas soluções.
E o Optar? O Optar é uma associação de ex-membros de grupos extintos na universidade, não há muito o que dizer deles enquanto gestão, pois nunca estiveram lá, e nem posso dizer nada enquanto grupo engajado com as lutas do movimento estudantil, pois não sei também se já estiveram lá, durante esse ano de apatia do Ousar não existiu oposição nenhuma a eles, o Optar apareceu agora depois de aberto edital de novas eleições.
O que não podemos nos queixar é dos nomes dos grupos, pois são auto-explicativos, Optar, é logicamente uma alternativa para o DCE em relação ao atual grupo no poder, então é isso que eles oferecem, uma opção e nada mais, quanto ao Ousar, o nome também diz tudo, irão continuar ousando e só ousando.
PS: Enfim este texto completa os temas do slogam do Blog, Filmes, Guerras e Canções, os filmes e os discos estão aí, faltava a guerra, infelizmente ainda não tenho resultado desta que se encerrou ontem.
Dia 20 de Novembro, o Clube de Patifes se apresenta na Semana de Empreendedorismo de Camaçari-BA em noite totalmente dedicada ao Blues, juntamente com os renomados guitarristas André Christovam (SP) e Álvaro Assmar que completam a grade de atrações da segunda noite de atividades culturais do Evento. As apresentações serão gratuitas e começam às 20 h.
Eu conheci Kings of Convenience ouvindo o disco Riot On An Empty Street lançado em 2004, nesse album tem uma das canções mais divertidas da música pop indie "I'd Rather Dance with You", mas no geral a banda é bem calminha, faz um, sei lá, Pop Folk Indie Bossa Nova, algo assim. A banda, ou melhor, o duo vem da Noruega e recentemente lançou esse album Declaration of Dependence, o album não trás muita novidade não, continua o folk calminho, com fortíssimas influências da Bossa Nova, quem é fã da dupla não vai se decepcionar.
Confiram o Clip Mrs. Cold, o vídeo é bloqueado para incorporação nos blogs portanto para assistir ao clip CLICK AQUI.
Bem, eu gostaria de fazer um texto para cada filme que posto aqui, mas o tempo é escasso, a correria é grande, então para que eu não deixe de falar de filmes que são especiais para mim, vou postar a sinopse e algumas informações destes filmes, assim vou poder indicar bem mais filmes, alguns conterão resenhas, outros não.
O primeiro é sem sombra de dúvida uma obra-prima do novo cinema brasileiro, se trata de um road movie gravado no sertão nordestino, é o primeiro longa do cineasta Marcelo Gomes, com excelente fotografia e maravilhosas interpretações de João Miguel (Estômago e Céu de Suely) e do ator alemão Peter Ketnath
sinopse:
Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade.
A alguns dias atrás ocorreu o VMB MTV e lá se apresentou alguns músicos de Pitty com NX Zero ou Fresno, sempre confundo essas bandas, e essa mistura foi chamada de “A Banda dos Sonhos” da MTV , essa banda para mim não passou de uma grande piada. Queres uma banda dos sonhos de verdade? THEM CROOKED VULTURES esse é o mais novo projeto do inquieto Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters), além dele, a banda conta com Josh Homme (Queens of the Stone Age) e nada mais, nada menos que John Paul Jones (Led Zeppelin). O disco foi produzido pelos três músicos e será lançado no dia 16 de novembro, quem desejar já pode fazer reservas do disco no site da banda, enquanto o álbum não vaza na internet confiram o single New Fang que tá circulando pela rede.
Que eu sou apaixonado pelo cinema nacional, não é novidade para quem me conhece. Não é nacionalismo exagerado, nem coisas do tipo, sou apaixonado, porque apesar das dificuldades de apoio, e de ser recente esse crescimento e fortalecimento do nosso cinema, as películas produzidas em terras tupiniquins são infinitamente superiores a muita coisa que vem de fora, e se é para passar raiva com um filme, prefiro passar com um filme nacional do que com algumas porcarias importadas que nos são empurradas goela abaixo. O filme em questão não é ruim, de maneira nenhuma, é ótimo que esteja sendo criados heróis nossos, com referências daqui do Brasil, personagens com quem iremos nos identificar, ligado a nossos deuses e à nossa cultura, mas o diretor João Daniel Tikhomiroff peca e muito, em vários detalhes que poderiam tornar Besouro o melhor filme lançado no Brasil este ano. Besouro, conta a história de um lendário capoeirista, Manoel Henrique Pereira, o Besouro Mangangá, que viveu em Santo Amaro da Purificação. Muitas histórias cercam este personagem e a maioria delas são cantadas em rodas de capoeira, ou seja, não há muitos registros escritos, é tudo mantido de forma oral pelos capoeiristas de todo o mundo. A narrativa é situada nos anos 20 do século passado, levantando debates interessantes sobre a capoeira, a escravidão e o candomblé. O roteiro é baseado no livro “Feijoada no Paraíso”, de Marco Carvalho, e quem assina é Patrícia Andrade, de “Dois Filhos de Francisco” e “Salve Geral”, este último eu ainda não vi, mas o primeiro tem um roteiro bem amarrado, diferente de Besouro, que tem uma linha que arrasta os protagonistas em uma direção tão previsível que chega a ser irritante, a história não tem ritmo, é quebrado, o que pesa muito para um filme dito de ação. A Direção de arte e a fotografia são excelentes, também, ficam a cargo, respectivamente, dos experientes Cláudio Amaral Peixoto ( Cazuza e Lisbela e o Prisioneiro) e Enrique Chediak, considerado um dos melhores diretores de fotografia da atualidade. Para completar, o coreógrafo contratado para fazer o besouro voar foi o chinês Huen Chiu Ku responsável por Kill Bill, Matrix e O Tigre e o Dragão. Até aí tudo bem, mas o excesso de estreantes no filme, foi seu pecado maior, começa pelo diretor João Daniel Tikhomiroff, que até então só havia dirigido comerciais, eis o porquê de ter sido tão bem feita campanha de Marketing da película. Os atores, quase todos são também inexperientes, o que compromete bastante a obra, segundo o diretor “Se fosse buscar um ator, e ainda fazer ele aprender a jogar capoeira, eu iria ter que usar muitos cortes e dublês. Eu queria que o público se encantasse pela maneira que o protagonista jogava capoeira” para tanto foi escolhido Ailton Carmo, 22 anos, professor de capoeira e guia turístico de Lençóis/BA, o Anderson Santos de Jesus, capoeirista profissional que faz o personagem de Quero Quero e a estudante de teatro Jessica Barbosa como Dinorá encabeçando uma lista de atores inexperientes que completam o elenco do filme. Encantar o público com a capoeira eles conseguiram, com certeza, aliás, não só com isso, a beleza e o cuidado com que nos é apresentado o candomblé, as entidades e os mitos dessa religião, mostrando toda relação dos orixás com a natureza, as oferendas, símbolos e lendas, poucas vezes aconteceu no cinema nacional. E estes são para mim, os pontos altos do filme. Mas por outro lado, falta profundidade nos personagens, tudo soa superficial, e isso deixa o filme morno quase que o tempo inteiro. Um melhor elenco, melhor direção e um roteiro menos previsível com certeza tornaria Besouro uma Obra-prima. Ah! Quase que me esquecia da Trilha Sonora, tirando a canção dos pernambucanos do Nação Zumbi e as cantigas de capoeira, todo o restante, passa despercebido.