Blue Sheep - A Ovelha Azul Paraibana
quinta-feira, 25 de março de 2010
Blue Sheep é um powertrio de Hard Blues, assim como a Cerva Grátis, também lá de João Pessoa na Paraíba. A banda nasceu em 2008 e era formada por três garotas, Eveline Lúcia (Guitarra), Liane Gabriela (Bateria) e Beatriz Bento (Baixo e Vocal). Lembro-me de ter visto o myspace delas e fiquei de cara, curiosíssimo para ouvir o som da banda, na época ainda não haviam lançado nenhum registro, mas o que despertou meu interesse foi justamente as influências da banda, as melhores possíveis, Deep Purple, Led Zeppelin, Grand Funk, ou seja, as maiores bandas dos anos 60 e 70. Alguns vídeos na pagina da banda mostravam covers dos grupos citados acima. Falando sobre esta escola que as formou musicalmente em um bate-papo que tive com a guitarrista via email, ela diz que as primeiras influências vieram de um buteco que tinha perto de sua casa onde velhos bêbados tocavam MPB, mas as influências que foram alicerces para a sonoridade da Blue Sheep, veio com o tempo segundo Eveline “é tanto que quando começamos a Blue Sheep não tínhamos um estilo definido, mas tínhamos influências que queríamos tirar uns covers como Deep purple que você citou e o Steve Ray Vaughan.” O mais legal delas é que apesar de ouvirem as bandas contemporâneas não se conformaram só com estes nomes e foram mais a fundo, pesquisando quem influenciou seus ídolos, o resultado foi este, terem contato com grandes nomes do blues de raiz e do blues rock do anos 60 e 70. “Particularmente comecei a escutar heavy metal cedo, por influência de vizinhos. Eles gostavam muito do Metallica. Como sempre fui curiosa e sempre andei em sebos atrás de discos desde meus 15, 16 anos, tenho 20 hoje, "acho que não vou deixar nunca de fazer isso (risos)". Fui procurar as influências dos integrantes do Metallica e o Lars (o batera) gosta muito do Motorhead e do Deep purple, conheci as bandas lendo entrevistas deles e até hoje adoro ambas as bandas, já Lemmy do Motorhead por sua vez gosta de bluseiros como Jimmy Reed e ‘rockeiros’ antigos que andavam com bluseiros como Chuck Berry e Muddy Waters. Enfim é uma questão de ciclos. Sempre estou buscando sons e coisas novas que não conheço e o que me agrada faço download, compro vinis ou cds em sebos e tudo vai fluindo e funcionando”. Afirma Eveline.
Sei que o resultado disso tudo, de ter contato com o velho e o novo, foram as principais causas da Blue Sheep ser o que é hoje. Levou pouco mais de um ano até que eu pudesse ouvir a primeira demo da banda, esta que vos apresento aqui e que contém duas pedradas, e é uma das melhores coisas que ouvi este ano. Hard Rock do bom! E contém tudo que uma banda do estilo tem direito, ótimos riffs, muito groove, peso, e uma cozinha extremamente coesa. Tem os vocais também, excelentes, e combinaram perfeitamente com todos estes outros elementos, só faltou um pouquinho mais de agressividade. Mas nesta demo homônima, o que mais me agrada são as guitarras, os timbres são lindos. Em se tratando de um primeiro trabalho de uma banda tão nova, primeiras experiências em estúdio, produziram um trabalho muito acima da média. Toda orgulhosa e feliz com o resultado final deste single Eveline comenta. “Nosso processo de gravação foram fases: felizes, conturbadas, trabalhosas e satisfatórias. Afinal quem é músico (até quem não é) sabe o barato que é poder mostrar as pessoas algum trabalho seu com uma qualidade legal. Digamos que foi um esforço de trabalho que deu super certo. O processo de gravação em estúdio para nós serviu muito de experiência, foi nosso primeiro demo e tivemos muitos defeitos assim como qualidades, escolhemos músicas digamos que mais simples, com o receio de não ter um resultado totalmente satisfatório, mas particularmente acho que nunca vou ficar completamente satisfeita (risos) afinal sempre temos algo a melhorar no nosso som. De qualquer forma foi o primeiro demo e foi um bom resultado.” A verdade é que a gravação de um trabalho é sempre um marco na história de qualquer banda, para Blue Sheep não será diferente, uma nova fase se inicia, a banda agora se prepara para fazer uma turnê de divulgação do trabalho pelo nordeste, já com nova formação, já que Liane deixou a banda e Rayan assumiu as baquetas. Esperamos que Feira de Santana esteja na rota desta turnê, enquanto esse dia não chega, Rolling the Rock!!!!
Sei que o resultado disso tudo, de ter contato com o velho e o novo, foram as principais causas da Blue Sheep ser o que é hoje. Levou pouco mais de um ano até que eu pudesse ouvir a primeira demo da banda, esta que vos apresento aqui e que contém duas pedradas, e é uma das melhores coisas que ouvi este ano. Hard Rock do bom! E contém tudo que uma banda do estilo tem direito, ótimos riffs, muito groove, peso, e uma cozinha extremamente coesa. Tem os vocais também, excelentes, e combinaram perfeitamente com todos estes outros elementos, só faltou um pouquinho mais de agressividade. Mas nesta demo homônima, o que mais me agrada são as guitarras, os timbres são lindos. Em se tratando de um primeiro trabalho de uma banda tão nova, primeiras experiências em estúdio, produziram um trabalho muito acima da média. Toda orgulhosa e feliz com o resultado final deste single Eveline comenta. “Nosso processo de gravação foram fases: felizes, conturbadas, trabalhosas e satisfatórias. Afinal quem é músico (até quem não é) sabe o barato que é poder mostrar as pessoas algum trabalho seu com uma qualidade legal. Digamos que foi um esforço de trabalho que deu super certo. O processo de gravação em estúdio para nós serviu muito de experiência, foi nosso primeiro demo e tivemos muitos defeitos assim como qualidades, escolhemos músicas digamos que mais simples, com o receio de não ter um resultado totalmente satisfatório, mas particularmente acho que nunca vou ficar completamente satisfeita (risos) afinal sempre temos algo a melhorar no nosso som. De qualquer forma foi o primeiro demo e foi um bom resultado.” A verdade é que a gravação de um trabalho é sempre um marco na história de qualquer banda, para Blue Sheep não será diferente, uma nova fase se inicia, a banda agora se prepara para fazer uma turnê de divulgação do trabalho pelo nordeste, já com nova formação, já que Liane deixou a banda e Rayan assumiu as baquetas. Esperamos que Feira de Santana esteja na rota desta turnê, enquanto esse dia não chega, Rolling the Rock!!!!
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